Falando aos pais

                 23 dicas para seu filho se dar bem na escola

Quanto mais os pais participam da vida escolar, mais os jovens aprendem



ACESSE O LINK ABAIXO E BOA LEITURA!

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TRECHO DO LIVRO PAIS BRILHANTES,
 PROFESSORES FASCINANTES    PÁG 119:

 “A escola dos nossos sonhos
Quanto melhor for a qualidade da educação, menos importante será o papel da psiquiatria no terceiro milênio.

O PROJETO ESCOLA DA VIDA    

O s papéis da memória expostos aqui sinteticamente, bem como
os hábitos dos educadores brilhantes e fascinantes, produzirão dez ferramentas ou técnicas psicopedagógicas que podem ser
aplicadas pelos pais e principalmente pelos professores.

Muitos educadores no mundo todo dizem que não há nada de novo na educação. Creio que aqui será apresentado algo novo e impactante. Essas técnicas contribuem para mudarmos para sempre a educação. Elas constituem o projeto escola da vida e podem gerar a educação
dos nossos sonhos.

Podem promover o sonho do construtivismo de Piaget, da arte de pensar de Vigotsky, das inteligências múltiplas de Gardner, da inteligência  emocional de Goleman.

As técnicas não envolverão mudanças no ambiente físico e no material didático adotado, mas no ambiente social e psíquico dos alunos e dos professores. A aplicação dessas técnicas na escola depende do material humano: do treinamento dos professores e da mudança da cultura educacional.

Elas objetivam a educação da emoção, a educação da auto-estima,
o desenvolvimento da solidariedade, da tolerância, da segurança, do raciocínio esquemático, da capacidade de gerenciar os pensamentos nos focos de tensão, da habilidade de trabalhar perdas e frustrações.
 Enfim, formar pensadores.”

LEITURA RECOMENDADA POR NEIDE MOTTA:
PARA SERMOS MELHORES EDUCADORES.
BOA LEITURA.
UM ABRAÇO.
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Ajudar seu filho na lição não quer dizer fazer o dever por ele! 


Veja para que deve servir a lição de casa: 
Após um dia longo no trabalho, os pais ainda se veem diante de mais um compromisso: apoiar os filhos na realização da lição de casa. E o cansaço que surge neste momento faz muitos se perguntarem por que, afinal, a escola manda exercícios e trabalhos para serem feitos em casa e se realmente vale a pena tanto esforço (deles e dos filhos).
Lição de casa é participação 

Para os especialistas em Educação, são várias as respostas para este questionamento e todas elas reforçam a importância do estudo no lar. Um dos pontos de defesa da lição de casa é, exatamente, o fato de ela proporcionar este momento do aluno com os pais. "Uma das principais funções da lição é contribuir para a integração e interação entre aluno, professor e família. Por meio dela é possível saber o que está acontecendo na sala de aula, qual o conteúdo que está sendo ministrado, o que está sendo cobrado e qual o grau de dificuldade ou facilidade que o filho está tendo com o tema", esclarece Rose Mary Guimarães Rodrigues, professora do curso de Pedagogia da Unitri (Centro Universitário do Triângulo).

Há também, os aspectos inerentes ao aprendizado que são trabalhados pela lição de casa, como lista a psicóloga especializada em Educação Especial, Danila Coser, ao apresentar os motivos tradicionalmente apontados pelos professores para justificar a tarefa para o lar:

- Ajuda a reter o conteúdo apresentado
- Aumenta o entendimento dos temas
- Melhora o pensamento critico
- Desperta para autonomia e responsabilidade
- Colabora para ter uma organização voltada para o estudo
- Provoca a independência de estudar sem estar na sala de aula

Para que estes benefícios tenham efeito é preciso garantir uma lição de casa de qualidade (confira as 10 características da Lição de Casa ideal) e tomar cuidados para que a lição de casa não vire um problema entre pais e filhos, tornando a hora da lição uma verdadeira hora de pesadelo, cheia de cobranças e censuras.

Segundo as duas entrevistadas, uma lição de casa bem orientada pode ter três funções diferentes:




1- Retomar a matéria dada em sala de aula
Será que seu filho realmente entendeu a explicação dada na classe? A melhor forma de ter esta certeza é tentar resolver, sozinho e em casa, um exercício parecido com o que fez na classe. Às vezes, o que fazia todo o sentido na sala parece um mistério em casa... (e aí, é aproveitar a próxima aula para tirar dúvida com o professor).

2. Ampliar os conceitos apresentados
A tarefa de casa pode quer ir além do que foi dito pelo professor no curto espaço de tempo que ele tem na sala de aula. Após uma aula sobre insetos, por exemplo, a tarefa pode ser descobrir o processo de fabricação da seda (tecido originado do bicho-da-seda). Neste tipo de lição, o desafio é que os alunos complementem as informações dadas na aula, seja pesquisando, seja tentando resolver uma questão mais complexa, seja interpretando e dando sua visão sobre o assunto.
3. Preparar para conteúdos futuros

O próximo capítulo do material escolar de geografia vai falar sobre urbanização e a professora pede como lição de casa que seu filho entreviste vizinhos e comerciantes da região para perguntar quais os principais problemas do bairro. Vai ficar muito mais fácil seu filho entender as consequências da vida nas cidades desta forma, não?



. Retomar a matéria dada em sala de aula
Será que seu filho realmente entendeu a explicação dada na classe? A melhor forma de ter esta certeza é tentar resolver, sozinho e em casa, um exercício parecique fez na classe. Às vezes, o que fazia todo o sentido na sala parece um mistério em casa... (e aí, é aproveitar a próxima aula para tirar dúvida com o professor).
2. Ampliar os conceitos apresentados
3. Preparar para conteúdos futuros


INVESTIMENTO EMOCIONAL

''É possível haver ricos morando em favelas e miseráveis morando em palácios''. Foi assim que Augusto Cury lembrou o fato da riqueza financeira não ser primordial para a felicidade do ser humano. Segundo o autor, quando os pais investem emocionalmente em seus filhos, criando uma ''conta bancária emocional'', solidificando valores e ensinando-os a reconhecer a riqueza nas pequenas coisas, estas crianças têm grandes chances de se tornarem pessoas maduras psicologicamente e felizes, mesmo sem posses de grande valor financeiro. ''O território emocional pode ser irrigado por alguns princípios psicológicos, entre eles, o treinamento da sensibilidade, da capacidade de fazer das pequenas coisas um espetáculo aos olhos. Se as crianças aprendem este fenômeno, esta ferramenta, aos poucos, quando crescerem, vão fazer muito do pouco. Caso contrário, ainda que sejam filhos de pais abastados, se elas se submetem ao regime de ter cada vez mais, (...) farão pouco do muito e serão escravas do único lugar que deveriam ser livres e empobrecerão o único lugar no qual deveriam ser ricas: o território da emoção. Então, o território da emoção é o ambiente psíquico que pauta a sua agenda por fenômenos que ultrapassam o limite da lógica, da matemática numérica'', afirmou.
A correção pública e o elogio em secreto também foi um importante ponto levantado por Dr. Augusto em sua palestra. Segundo o palestrante, a exposição do erro de um aluno por seu professor ou de um filho por seus pais, pode dar aberturas para a evolução de traumas que, se não forem tratados, perduram pelo resto da vida do ser humano, impedindo o desenvolvimento de sua personalidade. Essas ''brechas emocionais'' são chamadas pelo profissionais de ''janelas killer''. Citando a solução para corrigir tal erro, o psicoterapeuta lembrou do Mestre dos Mestres: Jesus Cristo. ''Quando o mestre dos mestres, Jesus, anunciou que ia ser traído, ele não expôs publicamente Judas Iscariotes. Ele deu um pedaço de pão ao discípulo e disse-lhe: 'o que você tem de fazer, faze-o depressa', ou seja, ele protegeu a emoção e mostrou a Judas que não tinha medo de ser traído. Sabe qual era o medo d’Ele? 'Eu tenho medo de perder um amigo'. Por isso que no jardim do Getsêmani ele disse: 'Amigo, para que vieste?'. Jesus elogiava em público e corrigia em particular'', salientou.



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Filhos são como navios…
Ao olhar um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.
Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, ao destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.
Dependendo do que a natureza lhes reserva, poderá ter que desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.
Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas. E haverá muita gente no porto feliz à sua espera.
Assim são os FILHOS. Estes tem nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes.
Por mais segurança, sentimentos de preservação e manutenção que possam sentir junto aos seus pais, eles nasceram para singrar os  mares da vida, correr seus próprios riscos e viver suas próprias aventuras.
Certo que levarão consigo os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola, mas a principal provisão, além das materiais, estará no interior de cada um:
A CAPACIDADE DE SER FELIZ.
Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém.
O lugar mais seguro que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.
Os pais também pensam que sejam o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar  mar a dentro e encontrar o seu próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, este porto para outros seres.
Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que na bagagem devem levar VALORES herdados como:
HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.
Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.
A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL PRA BUSCAR E TER A CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.
Os pais não devem seguir os passos dos filhos e nem devem estes descansar nos que os pais conquistaram. Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como navios, partirem para as próprias conquistas e aventuras.
Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que:
QUEM AMA EDUCA!
“COMO É DIFÍCIL SOLTAR AS AMARRAS!”
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ARTIGOS  DR.  IÇAMI TIBA
ESPAÇO VOLTA ÀS AULAS
Uma das maiores qualidades do ser humano está na sua capacidade de se relacionar entre si. Dependemos dos pais desde o nascimento até a maturidade, quando conseguimos autonomia comportamental e independência financeira. Nos primeiros ensaios de independência, os filhos se alimentam no relacional sob a forma de pitstops. Quanto maior a necessidade, tanto mais longa é a parada e mais curta é a autonomia. Com o crescimento, as paradas vão se tornando mais raras e curtas e sua autonomia maior e mais longa. Pais que fazem mais do que o necessário durante o pitstop mais atrapalham do que ajudam e o mesmo acontece se fazem menos. No excesso, as crianças não dormem sozinhas ou fazem birras e tiranizam os pais. Os alunos carentes de ensinamentos ficam mal preparados para a vida profissional. Estamos negligenciando a educação das crianças quando somos dirigidos pelos desejos delas. Quando os filhos crescem fazendo e realizando o que forem capazes, desenvolvem junto a segurança e a ética. Portanto, os pais não devem fazer o que os próprios filhos são capazes de fazer. Na realidade, as crianças pedem autorização para os pais para serem tiranas. Isso acontece quando a família é dirigida pelos desejos das crianças e perdese a autoridade educativa, tornando os filhos inseguros e exigentes. Como os pais têm pouco tempo físico para educarem seus filhos, atribuem à falta de convivência a falta de educação dos filhos. Esta falha não está na falta do tempo, mas na qualidade de convivência. Os filhos fazem pitstops com os pais cada vez mais curtos. O objetivo da corrida é autonomia comportamental (decidir o que pode e deve ou não fazer) e independência financeira (ter receita suficiente para viver). Educar significa tornar os filhos menos dependentes e mais cidadãos éticos. A falta de conhecimento e tecnologia é que dificultam as ações dos pais. Os pais devem priorizar a educação lendo livros, artigos em jornais e revistas que agreguem valores educativos às suas ações com seus filhos. Em tempos de tecnologia digital não se deve pensar em educação somente em analógico. Os filhos já se comunicam entre si e seus amigos numa linguagem nova, não a gíria que excluía dos mais velhos. Os jovens têm acesso a tudo pela Internet. Conversam, vêem e são vistos nos blogs;pelos Orkuts alimentam o ser gregário; pelos sites de busca viajam pelo mundo; o celular se transformou no seu escritório móvel... Hoje, os pais causam orgulho nos filhos ao procurarem aprender e assimilar para a sua vida os meios de comunicação deles. Seu celular travou? Experimente pedir ajuda a um adolescente. Além de ele consertálo com o maior prazer, sem cobrar nada, ficará feliz em poder passar para você o que ele sabe. Passa a valorizar mais você, pai ou mãe, à medida que vocês aprendem. Isso vale hoje muito mais do que as clássicas conversas sérias que os pais gostariam de fazer com os seus filhos e assim sossegar esta inquietude e preocupação do futuro com os filhos.
CAÇADORES EM DIA DE CAÇA Os homens, pais e educadores, e também as mulheres, que se cuidem, pois elas, em qualquer idade, estão tomando mais iniciativas sexuais que eles. O masculino nasce maior que o feminino, mas já na infância, as meninas crescem mais do que os meninos. Na puberdade, eles crescem para cima, enquanto elas crescem em todas as direções, e, da adolescência em diante, eles ficam maiores que elas. As mulheres tem hormônios relacionais (falam e fazem mais ao mesmo tempo e em menos tempo que eles), e os homens, de caçadores (mais focados, "uma coisa de cada vez", paciência curta, voz grossa e mão pesada). Com a emancipação da mulher, elas se engajaram num mercado competitivo, não só de trabalho, mas também o das iniciativas sexuais. A sedução antes era mais sutil, era um olhar que autorizava o homem a chegar. Hoje não só lançam os olhares para os homens, como 'chegam'. O que antes parecia ser um sonho masculino - o ser conquistado por uma mulher, pois toda a corte quem fazia era ele -, acabou virando uma obrigação de ter que corresponder aos anseios da mulher que vem para cima dele. O garotão aceitou bem as garotas "serial kisses". Enquanto é só beijar, tudo bem, pois isso não o compromete. O problema maior surge quando tem que se expor intimamente, mostrar-se o macho excitado. E se ele não conseguir corresponder? E se ela não o aprovar? E, o pior, e se na hora ele falhar? Antes de acontecer, já toma providências, como se tivesse disfunções sexuais. Ele corre atrás da imagem, de si mesmo e do que a garota possa fazer. Perdeu espontaneidade, pois entra com obrigação de não falhar. De caçador, o homem virou a caça. Ambos não estão acostumados com esta prática. Serão necessárias muitas conversas, workshops e chats para acertarem os passos.
DESENHANDO A FAMÍLIA Hoje em dia, pai e mãe trabalham fora e filhos vão para as escolas com dois anos de idade. Babás e parentes, principalmente avós, ajudam na criação das crianças. Muitos desses pais estão separados e recasados e alguns avós também. O convívio familiar fica muito curto, o que torna mais difícil passar valores familiares aos filhos. Os pequeninos já nascem no mundo digital (apressados, querendo todo tipo de presente), imediatistas e pulam do presente 1 para o presente 3 sem passar pelo 2 - diferentemente dos avós analógicos, cujos ponteiros passam por todos os números. Os pais vivem a transição entre digitais e analógicos. Os filhos só querem o que vêem pela frente, não se incomodando com o que deixaram para trás. Pouco convívio com os pais, associado ao consumo incentivado pelos avanços tecnológicos, faz dos filhos pessoas sem história familiar, sem afetos ou tradição, pois vivem o presente e querem o futuro, mas esquecem do passado. Para desenvolver afetividade e vínculos familiares é importante estimular cada filho a desenhar a família, como quiser, sem palpites. Em geral, as pessoas importantes estão na frente e são maiores que as outras. É bom incluir os separados, meio irmãos etc. Desenhar é fácil e gostoso, mas o que realmente alimenta os relacionamentos é cada um falar o que quiser sobre cada figura desenhada. Os conhecimentos fortalecem os relacionamentos e as tradições familiares. Logo estarão desenhando a árvore genealógica da família. Chega então a hora de colar as fotografias na árvore. É como levar os filhos a conhecer como viviam aqueles familiares tão queridos.
MORADIA, QUALIDADE DE VIDA E SEGURANÇA SÃO OS PILARES
DA PERFORMANCE FAMILIAR Todo ser humano precisa de um território para viver, e nele, uma moradia onde possa dormir. Os humanos fazem suas moradias num território onde encontra trabalho do qual tira o sustento. Os civilizados disputam a mesma caça - emprego e/ ou trabalho - e, como na natureza, sobrevive o mais forte, que no caso é quem for mais capacitado. Em contrapartida, nossa moradia é o nosso território específico, onde ninguém que não seja da família tem o direito de "entrar". "Na minha casa, mando eu!". Eis uma das expressões que melhor demonstram o sentido de dono absoluto. A cidade é um compartilhar de vários territórios, às vezes, até superpostos que estabelecem redes de relacionamentos com diferentes tipos e qualidades. Mas cada cidadão preserva sua moradia conforme as características de sua família e tem que pagar pelo seu conforto, saneamento básico, luz, etc. Para citar um exemplo, há condomínios com muitos apartamentos de idêntica planta baixa. Mas não há um igual ao outro, pois cada morador o decora de acordo com suas preferências e prioridades. Até mesmo numa família, apesar de todos dormirem na mesma moradia, cada um tem seu canto para dormir e um cantinho "secreto" onde guarda suas preciosidades. Resultado: cada um dos 6,5 bilhões de habitantes da terra tem seu cantinho indevassável - pelo menos nos seus desejos. Ninguém suportaria viver se a cada noite que se aproximasse tivesse que procurar onde dormir. Mesmo os sem-teto sabem onde irão dormir, onde guardar suas preciosidades. Cada morador de rua tem seu território e o defende com unhas e dentes. Quem não tem moradia própria, paga aluguel ou invade e toma posse de locais onde possa dormir. E há pessoas que pagam aluguel não porque falte dinheiro para comprar a moradia, mas por um projeto financeiro.
MORADIA E LIBERDADE O território dos jovens é onde possam ver e ser vistos por outros jovens, principalmente do sexo oposto. Eles precisam encontrar seus pares, pessoas com quem querem estar juntos e compartilhar aventuras, competições, festas, esportes, disputas, falas, contestações e brigas, além de jogar, falar alto, gargalhar e uma infinidade de outras ações que podem criar na hora. Muitos deles acham enfadonho morar com seus pais, sobretudo em cidades pequenas. Não que a moradia seja detestável, mas é que o seu território fica muito restrito e assim sua performance social fica muito baixa. Mas é fato que, independente da faixa etária de uma pessoa, ter moradia própria signifca liberdade. Melhor ainda se ela for confortável, espaçosa, bem construída, bonita e saudável. Isso signifca ter alta performance e não se viver assustado, apreensivo e temeroso. No entanto, vale lembrar que para se ter alta performance em uma moradia seria necessário: - Ter o suficiente conforto material, com espaço adequado para tudo e todos, numa convivência em que se respeite o "ser-no-mundo" de cada um; - Estar bem situada para receber boa ventilação e exposição ao sol; - Ter boa localização, suficientemente longe do barulho e adequadamente perto dos locais mais necessários para a família; - Oferecer boa segurança para dormir tranqüilo sem sobressaltos de medo ou sustos; - Ser, enfm, o local onde todos os familiares tenham prazer em voltar para ela e nela viver.
O ROMPIMENTO DO PRIMEIRO NAMORO Começar o namoro é iniciar a realização de um sonho. O namoro começa dentro de uma pessoa quando ela passa a desejar estar com outra e fazer tudo o que imaginar de bom. Quem inicia o namoro idealizando o outro, algo muito comum na adolescência, pode se decepcionar, porque a outra pessoa pode ser bem diferente do que se imaginou. Tem mais chance de o namoro "dar certo" para quem começa compartilhando o conhecer mútuo. É quando as diferenças servem para o enriquecimento dos dois. Romper o namoro pode também significar que "deu certo" para a vida, pois não tem de continuar namorando quando são Incompatíveis. Separação é de comum acordo e rompi mento é quando um quer se separar e o outro, não. Quem sofre é a pessoa que gostaria de continuar namorando, pois a outra sente alívio ao livrar-se dela. Faz multo sentido esta frase: "Procurou a vida inteira pelo príncipe. Quando o encontrou, ela não era a princesa para ele. "Para poder ser feliz, não se deve prender o amor, pois a maior expressão, saúde e riqueza do amor é a liberdade de estarem juntos.
O SABOR DA REFEIÇÃO EM FAMÍLIA Se o seu filho não come o que você gostaria que ele comesse, onde e com quem ele (des) aprendeu a comer? Você, pai ou mãe, come o que é saudável ou o que gosta? Tudo pode ser gostoso com bom preparo, visual agradável e cheiro bom. Hoje não temos tempo nem para comer. Aí entram os fast e junk food, que trazem obesidade infantil e outros prejuízos para a saúde. Nossas crianças foram educadas para fazer o que querem e não o que precisam. O comer é também um reflexo da educação. Eu sempre saboreei saladas coloridas, que preparava com capricho e temperos. Minha filha achava muito bonito o meu prato. Hoje ela adora . saladas. Meus filhos, quando pequenos, tinham o 'dia da porcaria'. Todos comiam o que e quando quisesse, um dia na semana. Nos outros, comíamos 'direito'. Tão importante quanto o valor nutritivo da comida é o valor da convivência prazerosa, da TV desligada, da atualização da vida. Recebemos dentro de nós tanto a comida quanto o clima que rola em uma refeição. Não quer comer? Não coma, mas fique com os comensais até o fim para alimentar a alma.
MULHER: ELA É MUITO MAIS MÃE DO QUE MULHER No tempo ''jurássico'', o ser humano não sabia que o homem era pai, mas a mulher já sabia que era mãe O homem tinha mais força física que a mulher e ia matar onças. A mulher fica cuidando das crianças. Em épocas de onças magras, a mulher descobriu a agricultura, isto é, ela plantava comidas... Para o homem era, e é até hoje, menos estressante caçar onças que cuidar de crianças. Estourava qualquer cérebro masculino olhar tantas criancinhas juntas, gritando, correndo... A mulher teve que desenvolver o controle das crianças com voz para uns, olhar para outros, gestos para terceiros, e sempre avisava: ''Não vá para lá!'', mas se a criança fosse, a onça a comia. Assim alguns desobedientes eram comidos por onças... Uns gritinhos de tenrinhas crianças não iriam atrapalhar os apetites e as ''comilanças'' das feras... As onças foram se acabando e a população aumentando, e as crianças gastando. A sociedade encontrou um jeito de valorizar o trabalho para que o homem dele tirasse a comida e a sobrevivência. Então o patriarca mandava em tudo e em todos. Agora as crianças precisam não só de comida, mas de casa, de estudo, de segurança, de condução, de escola, etc. Muitas despesas para um só homem arcar. Eis que a mulher saiu também à caça, usando como armas os estudos, a competência profissional, informática, seus recursos naturais e tudo o mais. Mas continuou mãe jurássica: tomando conta das criancinhas para que as onças sociais não as devorassem, mesmo que estas ''criancinhas'' quase a devorassem. Um dia, a mulher resolveu que o homem não mais deveria mandar nela. Começou a onda feminista. Um modelo feminino do machismo. Algumas delas venceram e passaram a impor respeito e todas as mulheres mudaram em quase tudo. Mas como mãe, nada mudou. Continuou engravidando, parindo, criando, fazendo tudo para e pelos filhos, dando da sua comida porque eles não queriam a deles, despindo-se para vestir os filhos, sendo feliz somente com os filhos felizes, sofrendo maus-tratos de quem tratava tão bem... NOVA MULHER A mulher seria melhor mãe se fizesse se respeitar mais, não fazer pelos e para os filhos o que estes pudessem fazer, ter sua quota de felicidade pessoal, independentemente da má educação dos filhos, vestir as crianças sem ter que se despir. Desta maneira ela mudaria o conceito de mulher e de mãe na cabeça das crianças, para que fossem homens mais integrais para todos viverem melhor. Nos últimos tempos os casais ficaram mais saudáveis, separando-se quando os cônjuges não se entendiam mais. Muitos separados casam-se outras vezes. Surge a nova família composta por adultos que podem não ser pais biológicos, tendo como dependentes filhos, alguns que nem são seus... mas de relacionamentos anteriores aos parceiros atuais. Todos os adultos gostariam que todos os seus ''filhos'' se unissem como unha e carne, mas não unha de um na carne do outro. Se for sério pode provocar novas separações dos adultos. Coitado do homem que reagir, pois a mãe sempre vai defender os filhos, e coitados dos filhos do pai que vai sempre defender a nova mulher, coitada da mãe que absorve as pancadas de todos os lados... Mas esta variedade de pessoas numa mesma família obriga a um novo paradigma de vida: família é uma equipe de convivência entre os diferentes. Ninguém deve se colocar como superior, nem inferior. É uma questão de desenvolvimento, uns mais que outros. Os mais desenvolvidos que ajudem os menos, os menos que respeitem os mais, e os iguais que se associem, independentemente da idade ou posição familiar. É a cidadania familiar formando já futuros cidadãos.
CONSTRUÇÃO DO CIDADÃO A cidadania deve começar em casa já com os primeiros passos da criança O planeta Terra está passando por um período muito delicado. Ele está precisando muito do espírito cidadão para ser cuidado e preservado. Diz-se que a Terra precisa de seus habitantes, mas são os seus habitantes é que precisam dela, pois ela existe com ou sem eles. Basta que a temperatura básica global suba 5ºC para que muitas cidades em beiras de água (lagos, represas, rios, mares e oceanos) tenham perdas incalculáveis, levando-se em conta que são onde vive a maioria da população. Países como Holanda, cidades como Nova York, ilhas paradisíacas formadas por corais e blocos de gelo das calotas polares sofrerão incalculáveis perdas gerando talvez bilhões de migrantes do aquecimento global. Algumas pessoas pedem a diminuição da maioridade penal para combater a violência juvenil, acreditando que a impunidade é sua maior causa, enquanto outras pedem que se libere a maconha, já que se torna impossível o seu controle. Para terceiras, a cerveja passou a ser refrigerante. Cada vez mais ministros, governantes e outros políticos estão envolvidos em grandes crimes contra o País. ONDE ESTÁ A CIDADANIA? A família atual tem que incluir a cidadania na educação dos seus filhos. É a cidadania familiar praticada desde a infância. Os filhos, se tratados como príncipes quando crianças, tornam-se tiranos quando maiores. Mesmo sem competência querem fazer do ''seu jeito'' e acabam com qualquer herança em pouco tempo. O pior é que esperam que o mundo funcione como os seus pais, que lhe davam tudo e nada lhe cobravam. São as pessoas que exigem seus direitos, mas não cumprem os seus deveres. Uma criança tem que aprender que sua brincadeira acaba quando ela guarda os brinquedos de volta no lugar que antes estavam. Ela tem de aprender a cuidar dos seus brinquedos, do seu quarto, da sua casa. É dessa maneira que ela, no futuro, vai querer cuidar também da Terra em que vive. Quando os adultos guardam os brinquedos que ela deixou, acabam desenvolvendo nela que isso não é sua obrigação. Fica essa falha na sua formação. Ela não se interessa em deixar o mundo melhor do que quando o encontrou. O amor é muito importante, mas só ele é insuficiente para formar um cidadão. É preciso que seja complementado pela educação. Portanto, quem ama tem que também educar. Daí o título do meu livro: Quem ama, educa!

Nenhum filho pode ofender, gritar, maltratar sua própria mãe. Se a mãe aceita, não tem por que a criança respeitar outras pessoas em casa, e muito menos fora de casa. Juntando a irresponsabilidade material com a falta de respeito ao próximo, acabamos destruindo o mundo. Portanto, na cidadania familiar a criança tem de começar a praticar em casa o que o cidadão vai ter que fazer no social, e ela não pode fazer em casa o que não poderá fazer na sociedade. Para um adulto, torna-se simples aceitar regras sociais, enfrentar filas, não jogar lixo no chão e não fazer desperdícios se ele aprender tudo isso já dentro de casa. A ignorância pode fazer com que uma pessoa varra sua casa jogando o lixo na rua, que beba água contaminada, mas ela pode aprender a ser cidadã. O pior é fazer o que sabe que é errado, mas fazer porque ''ninguém está olhando'', e vai ficar impune. Mas as conseqüências não tardam a chegar. O aquecimento global, a violência social, a corrupção e a ''lei do espertinho'' são resultados da ignorância e da falta de cidadania de algumas pessoas, mas são todos os habitantes da Terra que acabam pagando.
DIA DOS PAIS OU DA PATERNIDADE O que significa o Dia das Mães ser exatamente nove meses depois do Dia dos Pais? Ser pai é muito diferente de ter a paternidade. Um homem precisa ter filho(s) para ser pai biológico, mas mesmo não tendo filho(s) ele pode ser paternal. Paternidade é a propriedade de sentir-se responsável por um filho em tudo o que este precisar; de cuidados para alimentar a dependência social, física, mental e afetiva. Sem dúvida, é muito importante a participação do homem na gravidez de uma mulher. Mas nem sempre foi assim. Há 12 mil anos, o ser humano não sabia que era o homem que engravidava as mulheres. A gravidez era considerada um presente dos deuses. Todos sabiam que a mulher era mãe desde que ela começou a parir como hoje, há 300 mil anos atrás. Todas as mudanças, que deixaram a humanidade de ponta-cabeça nos últimos 50 anos, passaram-se em poucos segundos, como se reduzíssemos para um ano o tempo do Australopithecus até hoje. Pais biológicos sempre existiram, mas a paternidade é recente... Não é à toa que pais masculinos perdem crianças em shoppings, em praias, locais públicos, mesmo amando perdidamente seus filhos. O que significa que a paternidade tem um longo caminho a percorrer pela frente... O masculino sempre foi fisicamente mais forte que o feminino, e assim cabia mais a ele caçar as jurássicas feras para alimentar o seu grupo. Ele tinha um foco a atacar de cada vez. Concentrava-se todo para liquidar a fera antes que esta o devorasse. Acho que este é um dos motivos pelo qual o homem só consegue fazer uma coisa de cada vez. Até hoje, quando um homem está trabalhando ou concentrado em alguma tarefa é difícil fazer outra atividade ao mesmo tempo, sem uma não atrapalhar a outra...
ENTENDENDO A PATERNIDADE Está mais que na hora de procurarmos entender a paternidade e contribuir para a sua evolução em vez de ficarmos brigando, exigindo que os pais façam o que não conseguem fazer. Comemorar o Dia dos Pais já é um belo passo. Mas fazendo as contas, percebemos que esse dia precede em nove meses o Dia das Mães. Os mais afoitos poderiam pensar que no Dia dos Pais eles fazem a ''festa'', e a festa da mãe é nove meses depois, dando a luz. Quando um pai se separa da mãe dos seus filhos, ele corre o sério risco de se tornar um ex-paternal e descuidar deles, mesmo continuando ser pai biológico. Isto porque o pai, quando vira a página, fecha o livro. A mãe mesmo virando a página, frequentemente volta a ela para se nutrir, ou se desesperar, buscando alternativas. Quando a mãe quer conversar com o filho, ela tem um check-list mental de vários campos a serem preenchidos para ficar satisfeita. O check-list do pai tem poucos campos e ele conclui dentro da cabeça o que falta, sem ficar falando. Pode parecer que o pai seja mais insensível que a mãe... Perceba quantos campos sua mãe tem que preencher se suspeitar que você anda usando drogas. Ela acaba enchendo o filho. Todos temos um check-list para cada situação. Se você quer colar na prova, seu check-list tem vários campos que você os preenche mesmo sem se dar conta. Se está afins de alguma garota numa balada, o check-list é outro. Hoje a paternidade está sendo bastante exigida. Assim, ele vai ao obstetra com a mulher, entra na sala de parto, carrega o recém-nascido nos seus braços, mesmo temendo derrubá-lo, troca fraldas, dá mamadeira, vai às reuniões escolares, se preocupa com a qualidade da amizade dos filhos, etc. Ele bem que merece o Dia dos Pais, muito bem festejado, porque ele também ''não dorme enquanto você não chegar''.
PALESTRA MINISTRADA PELO MÉDICO PSIQUIATRA
DR. IÇAMI TIBA, EM CURITIBA, 23/07/09. O palestrante é membro eleito do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy. Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação
Para o trabalho "via de acesso". Professor de cursos e workshops no Brasil e no exterior. Em pesquisa realizada em março de 2006, pelo Ibope, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.
1º- LUGAR: SIGMUND FREUD ;
2º- LUGAR: GUSTAV JUNG;
3º- LUGAR: IÇAMI TIBA
1. A educação não pode ser delegada à escola. Aluno é transitório. Filho é para sempre. 2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo. Não se pode castigar com internet, som,  tv,  etc... 3. Educar significa punir as condutas derivadas de um  comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados. 4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real. Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas. 5. Informação é diferente de conhecimento.O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa.  Não são todos que conhecem.  Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona. 6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais.Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará . A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente. 7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome. Se ela quiser comer, saberá a hora. E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer. 8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender. 9. É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0. 10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente. 11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual. 12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'. 13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita. 14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo. 15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo. 16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade. 17. Quem educa filho é pai e mãe. Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca. 18. Quando a recompensa vem, mesmo que o resultado seja unicamente do interesse do filho (progredir), ele sempre achará que deve receber algo mais por ter feito unicamente sua obrigação. 19. Trabalhar? Nunca fez mal para a saúde, muito pelo contrário. "Criar" os filhos com 30 anos (ou até mais) sem esta responsabilidade certamente refletirá na vida e no caráter dos netos pois terão pais que não sabem lutar pelo que eles querem. Afinal não ganharam sempre de mão beijada? 20. Pessoa "Mau Caráter" não existe. Ou se tem caráter ou não se tem. Não há meio termo. 21. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também. 22. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reviver. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida. 23. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão. 24. Pais e mães não podem se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe. 25. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo. 26. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família. 27. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos luxos) incrementará o gasto final. 28. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar e dar valor ao trabalho para ganhá-lo.
"Pais que levam o filho à igreja, nunca irão buscá-lo numa cadeia..."

 O ADOLESCENTE E A DISCIPLINA
Falar de disciplina na fase da adolescência pareceria algo impossível, visto que justamente nesta crise vivencial da passagem da infância à vida adulta, o jovem enfrenta um grande número de dificuldades, mudanças e adaptações que o desajustam, não ficando fora o respeito às normas e leis estabelecidas.
O adolescente vive um permanente desajustamento que o impulsiona a se encontrar consigo mesmo e a se reconhecer como a pessoa que é e quer chegar a ser em um futuro. A isto chamamos “procura da identidade”, que é a tarefa mais importante a ser realizada nestes anos tempestuosos.
Os adultos acreditam que os jovens são rebeldes à disciplina e ao reconhecimento de limites, mas resulta ser o contrário, porque embora as manifestações externas juvenis possam ser vistas como uma resistência a respeitar as normas, em seu interior eles precisam e pedem limites, uma vez que isso lhes oferece segurança.
Saber até onde chegar, quando e como são realidades que os confundem muito e embora reajam e sintam como uma imposição, a disciplina serve para conduzir seus próprios comportamentos e reações, assim percebem que todas as ações têm conseqüências inevitáveis.
A sociedade atual apresenta dois grandes problemas, entre muitos outros: um deles é que ela se tornou permissiva demais e, o outro, é que os adultos padecem de uma espécie de pânico para enfrentar seus filhos ou alunos e exigir-lhes o cumprimento das disposições normativas familiares ou escolares.
Essa tarefa, então, resulta um pouco conflituosa porque não está bem definido como lidar com ela, além disso, sempre está sendo muito questionada. Os pais não sabem quando permitir, que horários sugerir para o trabalho, para a diversão, as obrigações de casa, etc., e não existe um manual que indique o que deve ser feito em cada caso e circunstância concreta.
Portanto, é preciso reconhecer que, para ter interações com os outros (família, companheiros, professores, pessoas...), devemos respeitar, primeiro, a própria pessoa e, depois, algumas regras que estão estabelecidas de maneira precisa em alguns âmbitos, além de outras que estão implícitas. Essa atitude nos dá a oportunidade de interagir com as outras pessoas, em um clima de respeito e dignidade, que tanta falta faz em nossa sociedade.
As normas nos oferecem o parâmetro para sabermos o que pode ou não ser feito, em cada contexto, tempo e lugar. Por isso, se deixarmos claro o que esperamos do comportamento de um jovem, ele irá aprendendo que esta disciplina não é uma simples imposição, mas uma ferramenta útil para a convivência social de qualquer tipo.
Se este período está caracterizado por desajustamentos físicos, cognitivos, emocionais e sociais, nada melhor do que oferecer um parâmetro de contenção para que essa insegurança se traduza em alguns direcionamentos que ajudem o jovem a aperfeiçoar seu comportamento e autocontrole.
A disciplina é formativa, deve ser considerada como uma educação positiva e não necessariamente impositiva, mas conscientizada, refletida, uma vez que pretende procurar e encontrar o equilíbrio entre a desorientação existente e o possível controle dos impulsos, sempre respeitando sua independência e liberdade, à medida que cada indivíduo consiga chegar a esta meta como um processo dirigido à auto-realização.
Ajudar os adolescentes a viver esta etapa como uma aventura maravilhosa, cheia de oportunidades de mudança, faz com que se tornem jovens autênticos, seguros de si, capazes de estabelecer sua identidade de pessoas únicas e valiosas.
María Fernández García (pedagoga) Fonte: almas.com.mx
28/01/2008 - 10h00

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